quarta-feira, 28 de dezembro de 2016

CRONICAS DE TRAVASSOS - Ou vice ou versa


Estou trabalhando feito louco depois da proibição de vaquejada pelo STF alegando inconstitucionalidade no Ceará. Muitas coisas aconteceram desde que fui em Brasília para participar na Câmara dos Deputados de uma acalourada sessão pública da comissão de cultura onde encontramos concordantes e não concordantes. Foi na verdade uma das coisas mais bonitas, mais ordeiras e mais unida do povo Nordestino em prol da vaquejada. Encontrei ativistas muito equilibrados e encontrei outros tantos que criam personagens e dizem asneiras. Logo após Brasília fui para Garanhuns para a vaquejada do dom Roxão para atuar como juiz de equipamentos e Bem-estar Animal pela ABVAQ. Lá conheci o jornalista Marco Aurélio Canônico da Folha de São Paulo que estava fazendo uma matéria sobre vaquejada. Ele veio conversar comigo e eu gostei dele porque era uma pessoa culta, não era um urbanita radical, embora não parecesse. Em meio de nossas conversas eu lhe perguntei: - Qual o maior advento da humanidade? Ele parou, pensou um pouco e me disse: - Para mim foi a descoberta do fogo. E rapidamente devolveu: - E para o Senhor? - Eu lhe respondi de bate pronto: - Para mim foi a domesticação dos animais e dos vegetais. Ora, o fogo não foi descoberto pelo homem foi resultado de relâmpagos que terminaram nele, agora, conservar o fogo ativo foi o papel do Homo sapiens. Agora, na domesticação foram muitos anos (milhares) até termos trinta e três espécies consideradas domésticas. Hoje, eu sou um Evolucionário, o gene “domo” não se encontra nas espécies fora dessa lista. Quantos sapiens morreram até a domesticação dos vegetais através de plantas tóxicas alucinógenas e não deglutíveis. Então para mim o maior advento da humanidade foi quando o homem conseguiu ter o poder sobre essas espécies e distingui-las entre animal de estimação e de produção. O maior respeito a esses animais é saber que na verdade eles não estão nos dando proteína de origem animal, eles estão nos dando “vida”. A vaquejada usa os bovinos na corrida onde o cavalo de puxar e o de esteira levam-no até a faixa onde provocam uma queda. O Marco Canônico ainda me perguntou se o boi pedia pra correr ou pra cair? Respondi-lhe: É claro que não, do mesmo jeito que cachorro de ativista não pede pra ficar em apartamento, vestido como gente, comendo feito gente, retirando cordas vocais pra não latir, fazendo histerectomia para não emprenhar, disse-lhe. Acho que a polarização existe, quem é contra é contra, quem é a favor é a favor e isso não vai mudar. O que precisa-se fazer é a normatização da vaquejada e respeitar as regras do Bem-estar. E para finalizar me lembrei que lá em Brasília tinha uma moça/velha que estava na plenária de preto (parecia o cão), Alexia não sei de que, que disse que pagava a Bolsa Família dos Nordestinos. Eu não sabia que o nome dela era Governo Federal (se é ela quem vem pagando) e em segundo lugar eu acho que ele pegou uma doença muito comum que é “Antropomorfismo” isto é, dar forma humana em algumas situações aos animais. Acho que na verdade ela é uma anta com cara de gente, ou vice-versa quem sabe.



Professor Travassos, especialista em equinos.

segunda-feira, 19 de dezembro de 2016

Frase da Semana

"Se vai fazer faça bem feito. Já que vai fazer bem feito, aproveite e faça muito bem feito." Ariano Suassuna

Populismo judicial e (in) segurança jurídica (I) Maurício Rands * opiniao.pe@dabr.com.br



No artigo publicado neste Diário no dia 12/12/2016, argumentei que as Supremas Cortes, com maior ou menor ativismo ou autocontenção, exercem um papel contramajoritário ao lado do papel ‘representativo argumentativo’ a que se referia o jurista alemão Robert Alexy. Foi na lógica da autocontenção e do regime de freios e contrapesos que, no Brasil, o STF construiu sua jurisprudência sobre a independência e a harmonia entre os Poderes (art. 2º da CF/88). Para isso, em diferentes composições e momentos históricos, o STF firmou o princípio de que o controle de constitucionalidade deve ser feito a posteriori, quando a proposição já virou lei. Não deve adentrar na fase de elaboração das leis pelo Poder Legislativo, salvo a possibilidade extraordinária de grave violação do procedimento constitucional de tramitação. O pressuposto é o de que o Poder Judiciário deve respeitar o processo legislativo que a Constituição atribuiu precipuamente aos Poderes eleitos pelo povo. Essa jurisprudência foi desenvolvida por maiorias e até unanimidades no STF. Como se vê nos acórdãos do MS 24.138/DF, do MS 26.712/DF-MC-ED e do MS 24.645-MC/DF.

Mas eis que, num ‘surto decisório’ equivalente a um ‘AI-5 do Judiciário’, como classificou o seu colega Gilmar Mendes, o ministro Luiz Fux arvorou-se o direito de reverter toda essa sedimentada construção coletiva do STF. Monocraticamente, prolatou decisão liminar no MS 34.530-MC/DF, de autoria do deputado Eduardo Bolsonaro, interrompendo a tramitação do Projeto de Lei nº 4.850/2016, com sua Emenda de Plenário nº 4, que versa sobre medidas de combate à corrupção. Decidiu sem ouvir o Poder Legislativo e sem dialogar com seus pares. O referido PL originou-se da iniciativa popular mobilizada por entidades do Ministério Público. A CF/88 prevê a iniciativa popular nos arts. 14, III, e 61, § 2º. Limita-se a estatuir que ‘a iniciativa popular pode ser exercida pela apresentação à Câmara dos Deputados de projeto de lei subscrito por, no mínimo, um por cento do eleitorado nacional, distribuído pelo menos por cinco Estados, com não menos de três décimos por cento dos eleitores de cada um deles’. Como vimos, a jurisprudência do STF sobre o controle preventivo de constitucionalidade de proposta de lei indica que ele só deve ser feito na hipótese excepcional de violação do procedimento que a Constituição determine para o caso. Assim, para impedir a tramitação do PL, o ministro Fux teria que ter demostrado que os referidos dispositivos constitucionais teriam sido violados pela Câmara ao emendar o PL de iniciativa popular. O que ele não logrou demonstrar ao fundamentar sua liminar. Não poderia agir por ‘achismo’ justamente nesta seara em que o STF só admite o controle prévio de constitucionalidade em casos excepcionalíssimos. O ministro insiste que, ao ter a titularidade assumida por deputados, o PL de iniciativa popular deixou de ter sido aprovado pela Câmara transformada em comissão geral. Como se o Plenário da Câmara fosse menor que a ‘comissão geral’, ou fosse menos representativo da soberania popular. No Regimento Interno da Câmara, o PL de iniciativa popular está disciplinado no art. 252. Nada do que ali é substancial foi violado pela decisão da Câmara. Aliás, seu inciso VI diz que ‘o projeto de lei de iniciativa popular terá a mesma tramitação dos demais, integrando a numeração geral das proposições’. O que ocorreu no caso. Mas o que parece ter incomodado o ministro foi a inclusão dos arts. 8º e 9º ao PL, tipificando o crime de abuso de autoridade por juízes e promotores. Não obstante, para impedir essa emenda de plenário (EMP nº 4), ele teria que demonstrar a existência de preceito constitucional dizendo que o PL de iniciativa popular não pode ser emendado. Como um tal preceito não existe, nem sequer no Regimento Interno, o inconformismo do ministro não poderia tê-lo impelido a conceder a liminar.

* Advogado, PhD pela Universidade Oxford, professor de Direito da UFPE

terça-feira, 13 de dezembro de 2016

Crítica de Flávio Lauria ao espetáculo Senhora de Engenho

No último dia 6 de dezembro, a Sede das Cias, situada em um dos cartões postais do Rio de Janeiro – A Escadaria Selarón – recebeu em única apresentação a montagem da Cia de Teatro Popular do Camaragibe, sob direção do pernambucano Emanuel David D’Lúcard, da peça Senhora de Engenho – entre a Cruz e a Torá, dramaturgia da carioca Miriam Halfim. O texto é baseado na história real, quase lendária, da portuguesa Branca Dias e de sua luta para se manter fiel à sua fé judaica, enfrentando tanto a Santa Inquisição em Portugal, o que lhe rendeu uma passagem pelo cárcere, quanto o preconceito e a intolerância no Brasil (a Inquisição só chegou por aqui após a sua morte), na aurora da colonização (primeira metade do século XVI). Ao contrário da personagem homônima do Santo Inquérito de Dias Gomes, que foi condenada pelo Santo Ofício apesar de ser verdadeiramente cristã e era uma figura extremamente frágil, a Branca de Miriam Halfim é uma mulher forte e destemida, porém cheia de conflitos: suas emoções intensas contra o seu senso de justiça; sua fé inabalável na Torá contra a culpa de ter que aparentar um credo religioso diferente. Todas essas características foram bem demarcadas pela atuação segura de Patrícia Assunção no papel da protagonista, mantendo o mesmo ritmo e energia do início ao fim do espetáculo. Geraldo Cosmo, que desempenhou o papel de Diogo Fernandes, marido de Branca, também soube expressar com intensidade – característica, aliás, presente em todo o elenco principal – os conflitos afetivos de seu personagem. A cena em que tem uma ríspida discussão com Briolanja, sua filha ilegítima, é de impressionante força dramática. Uma das características desta obra é o caráter humano de seus personagens. Não há vilões, nem heróis. Todos os personagens têm defeitos, qualidades, emoções, rancores e afetos, os quais determinam suas ações todo o tempo. Se podemos apontar os violões, seriam duas instituições jurídicas da época: o catolicismo forçado e a família patriarcal, essa última, instituição que sobreviveu positivada no Direito Brasileiro até bem pouco tempo, só vindo a ser formalmente revogada com a promulgação da Constituição de 1988. Suas marcas, entretanto, são muito sentidas até os dias atuais em nossa sociedade. A humanidade dos personagens é ainda mais marcante na pele de Briolanja e sua mãe, Madalena, interpretadas, respectivamente, por Francis de Souza e Dul Santos. Todo o ódio que Briolanja despeja sobre sua irmã Brites e contra Branca Dias, transbordando pelos olhar quase cortante de Dul, é, na verdade, ódio contra o patriarcado e a odiosa discriminação por ele consagrada através da dicotomia nas relações de filiação entre legitimidade e ilegitimidade. Não há como censurar Briolanja por jamais acalmar seu rancor. Tampouco sua mãe por sua final resignação diante da quase inexorabilidade do destino das mulheres no Século XVI no assim chamado mundo civilizado. Francis realiza esse movimento de maneira bastante sutil e com ótimo sentido de tempo. Na trama, Bento Teixeira, o poeta, tem uma função difícil: introduzir um pouco de leveza e uma certa dose de humor nessa história que versa sobre temas e questões tão duros, fazendo com que o público possa suportar tanta dor e tensão durante as cerca de duas horas de duração do espetáculo. Missão esta que foi desempenhada com maestria pelo ator Pedro Dias. Experiente, carismático e totalmente à vontade em cena, Pedro fugiu da tentação de seguir o caminho fácil dos clichês e nos brindou com um Bento Teixeira verdadeiro, poeta, arrancando risos da plateia em alguns momentos, sem, contudo, deixar de fazer com que o público o admirasse e com ele se solidarizasse em sua dor de marido traído, sem forças para enfrentar a situação. Dentre os personagens principais, deixei Brites por último não por acaso. É preciso registrar a atuação magistral de Cláudia Alves no papel. Brites, com suas deficiências física e mental, enfrentando a dor de suas limitações, o preconceito por parte até de sua própria mãe, Branca, o ódio vindo de Briolanja, tirando forças sabe lá Deus de onde para vencer a tristeza e conseguir entregar aos que a cercavam acenos de afeto e de carinho. Claudia faz tudo isso com uma verdade que penetra no coração da gente. Quando está em cena a conexão com o público é instantânea, quase magnética. Uma atuação de gala de uma atriz de altíssimo nível artístico e técnico. Além do elenco principal, há um elenco de apoio que atua em momentos específicos, como inquisitores, convidados do casamento, índios, etc. A sensação que se teve da plateia era que se tratava de atores amadores, mas não chegaram a comprometer a qualidade do espetáculo. O figurino é simples mas funciona muito bem na missão de nos conduzir ao clima de Brasil do início da colonização. A direção de Emanuel David D’Lúcard soube conduzir bem os atores e conseguiu resolver competentemente o problema de adaptar o espetáculo para o espaço da Sede das Cias. Minha única ressalva em relação ao seu trabalho foi a maneira estereotipada de apresentar os índios como selvagens, quase como animais. Houve alguns problemas com o som, que, principalmente nas primeiras cenas, estava com volume excessivo, perturbando (embora não impedindo) a compreensão da fala dos personagens. Depois o problema foi resolvido. Essas ressalvas, entretanto, estão longe de comprometer a qualidade do espetáculo que é daqueles que, sobretudo pela curtíssima temporada, nos dão a sensação de privilégio por tê-lo assistido. A nós, cariocas, só resta esperar que essa seja apenas a primeira de uma longa e perene série de visitas da Cia de Teatro Popular de Camaragibe à cidade que insistimos, teimosamente, de chamar de Maravilhosa.
Bravi tutti! Rio de Janeiro, 12 de dezembro de 2016

Flávio Lauria* * atuou como radialista entre o final da década de 80 e início da de 90, com passagens pelas rádios AM MEC, Carioca e Guanabara, onde foi âncora do programa Rio Notícias. Bacharel e mestre em Direito Civil pela Universidade do Estado do Rio de Janeiro-UERJ. Autor da obra A regulamentação de visitas e o princípio do melhor interesse da criança. Rio de Janeiro: Lumen Juris, 2002. Como docente, lecionou em diversos cursos de graduação e pós-graduação em Direito por diversas instituições, destacando-se UERJ, PUC/RJ, Universidade de Vila Velha/ES e Universidade Tiradentes/SE. Entre 2000 e 2006 ocupou os cargos de Subsecretário Adjunto da Secretaria de Estado de Administração e Reestruturação e da Secretaria de Estado do Gabinete Civil do Governo do Estado do Rio de Janeiro. Procurador do Estado do Rio de Janeiro (aprovado no X Concurso/1995) e advogado. Bacharel em Música pela Universidade Federal do Rio de Janeiro. É um dos autores do samba-enredo do G.R.E.S Unidos do Porto da Pedra no Carnaval de 2001. Cantor lírico com mais de uma dezena de papéis operísticos debutados do repertório para a voz de baixo-barítono, com destaque para Figaro e Don Alfonso de Mozart, Seneca de Monteverdi, Vodnik de Dvorak e Colline de Puccini, já tendo se apresentado no Brasil, no Canadá e na Inglaterra.

sábado, 26 de novembro de 2016

Bandas de Rock pessoenses se apresentam no Café com Poeira



  
No último dia 18 de novembro, o sarau Café com Poeira recebeu as duas bandas musicais do movimento do Rock de João Pessoa, Incessante e Hazmat. A incessante nasceu em meados de 2007, pelos amigos, Gustavo Pinheiro, Aurino Nascimento e Horácio Gomes com o propósito de fazer música boa e se divertir com os amigos nas horas vagas. Ao decorrer de cada ensaio e após a inclusão de todos os integrantes foi surgindo naturalmente a vontade de fazer com que o projeto ganhasse vida, fosse bem sucedido e compartilhado com outras pessoas, independente da sua origem ou posição social.
            Anteriormente a banda se chamava Zé Horácio, mas depois de algumas mudanças na formação sentiu-se a necessidade de usar um nome que fizesse referência a tudo que a banda queria com esse trabalho, não cessar, não ter fim. Surge assim, a banda INCESSANTE com sua formação não convencional, misturando rock’n’roll e música brasileira, com letras marcantes e atuais.
Estão atualmente divulgando o CD de nome Ponto de Vista.










http://incessante.tnb.art.br/
Integrantes:

Gustavo Pinheiro – Vocais/Guitarra
Flora Macêdo – Vocais/Guitarra
Fabrízio com Z – Guitarra Solo
Rafael Pinheiro – Baixo
Anderson Oliveira – Bateria

Já a Hazamat, também de João Pessoa, não tem pretensão de se prender a rótulos, segue fazendo um rock’n roll com influências dos mais variados gêneros musicais, a banda independente, lança seu segundo álbum, "II” e disponibiliza tudo gratuitamente na internet. O grupo apresenta letras em português e que versam, em sua maioria, sobre personagens e situações do cotidiano. O instrumental conta com arranjos ricos e bem trabalhados. Além das duas guitarras, baixo e bateria, o disco novo agrega sintetizadores e percussões aos timbres, incrementando os ambientes sonoros que a banda ocupa. Teve início em meados de 2010 a partir de um projeto antigo denominado Molestrike que foi reformulado e se transformado no que hoje é a Hazamat. Para suas composições, o grupo tem como influências grandes nomes da música, a exemplo de Queen, Beatles, Gentle Giant, Zé Ramalho, System of a Down, Coheed and Cambria, Baroness, Raimundo Fagner, Billy Talent, Silverchair, Chico Buarque, Muse, Rage Against The Machine, entre outros.
Assim como o primeiro trabalho da banda, esse novo disco da banda transpira uma essência de música e amizade. O projeto "II" do Hazamat é uma evolução do universo musical do primeiro disco lançado pela banda. Agora, completamente centrado na personalidade assumida pelo Hazamat. “As pitadas de música brasileira e as diversas influências musicais estão presentes e inseridas. A pegada dos riffs, a variação de andamentos, as linhas vocais bem cuidadas, tudo se encaixa”, explica Edy Gonzaga, produtor musical do novo disco.






A banda lançou no último mês um mini-documentário sobre o processo de gravação do álbum e o single da música “Voz que Vem”. O disco conta ainda com as participações especiais de Arthur Pessoa (Cabruêra), Diego Second (Malaquias em Perigo) e Edson Araújo (Licenciosa) representando a cena da cidade, conectando bandas e projetos. O "II" já se encontra disponível através da plataforma Toque No Brasil e no site oficial da banda. Em breve o álbum estará disponível também em diversas outras plataformas, como iTunes, Deezer, Spotify etc, e também tem o CD disponível para venda com um material muito bem elaborado.
Ambas além de tocarem no sarau guarabirense, vieram divulgar e vender seus CDs de trabalho, além de trazer produtos de outras bandas da cena contemporânea do rock de jampa.

Fonte sites e perfis das bandas.
Fotos do autor.

sábado, 19 de novembro de 2016

Fora Geddel, fora Temer.

Mais um retrato da sujeira do governo Temer: a pressão de Geddel sobre Calero para liberar obra de seu interesse. Mais um ministro que cai deste governo golpista e ilegítimo que já nasceu morto. Fora Geddel! Fora Temer!

terça-feira, 16 de agosto de 2016

Por quê, como utilizar e como ocupar? Debate: Estação Ferroviária de Alberto Maia, Camaragibe

Que tipo de
UTILIZAÇÃO
CULTURAL/SOCIAL
queremos para a
Estação Ferroviária
de Camaragibe?
"De acordo com a Lei Federal nº 11.483/2007, o patrimônio não operacional da RFFSA está sob gestão do Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional. Frederico Almeida, superintendente do Iphan, informa que a entidade providenciou, de 2007 a 2009, o inventário dos bens móveis (locomotivas, vagões de carga, guindastes, documentos) e imóveis (estações, casas, pontes, viadutos, túneis) de Pernambuco e espera negociar com 64 prefeituras usos culturais e sociais para as edificações."¹
Vamos debater essa UTILIZAÇÃO CULTURAL com a Fundação de Cultura, Esporte e Lazer de Camaragibe nesta quarta-feira dia 17 de agosto de 2016 na ASMUCA (Alto da Boa Vista) às 19h.
*Arte sobre foto de Bobby Fabisak/JC Imagem
1. Publicado em 18/10/2014, às 08h08 - Recorte da matéria escrita por Cleide Alves.

Produção e cultivo de peixes e camarão na PB serão discutidos em encontro





Ações para o desenvolvimento da cadeia produtiva da aquicultura na região do Brejo paraibano serão discutidas nos próximos dias 19 e 20 de agosto, em Bananeiras, durante o I Encontro Paraibano de Aquicultura (I Enaqua). O evento, que vai reunir pesquisadores e cerca de 500 produtores paraibanos, contará com debates, palestras técnicas e oficinas sobre o cultivo de peixes e camarão.
De acordo com o analista técnico e coordenador de Agronegócios do Sebrae Paraíba, Jucieux Palmeira, a proposta do evento é apresentar o cenário brasileiro e paraibano da piscicultura, discutir as estratégias para melhoria da cadeia produtiva da tilápia, mostrar iniciativas realizadas pelo Sebrae Paraíba e outras instituições para o desenvolvimento do setor, além de buscar soluções para os problemas encontrados na atividade.
“A piscicultura na Paraíba ainda se encontra em desenvolvimento. Ocupamos o sétimo lugar como produtor na aquicultura continental no Nordeste. Esta posição pode ser melhorada com o aumento de área produzida e da intensificação da produção por meio da aplicação de tecnologias e manejos adequados, além da oportunidade da produção em tanques rede que pode vir a se tornar realidade para um maior número de produtores do estado, que possui dois grandes espelhos de água -Boqueirão e Coremas – que podem ser mais aproveitados na produção de pescados. Assim como nos municípios de Sapé, Araçagi e outros municípios da região do Agreste Paraibano”, destacou o analista.
Através do projeto AquiParaíba  do Sebrae Paraíba, estão sendo desenvolvidas ações para estimular o desenvolvimento do cultivo da tilápia em 23 municípios da região do Agreste paraibano (Araçagi, Alagoa Grande, Alagoinha, Areia, Bananeiras, Belém, Borborema, Caiçara, Cuitegi, Duas Estradas, Guarabira, Lagoa de Dentro, Logradouro, Mari, Mulungu, Pilões, Pilõezinho, Pirpirituba, Sapé, Serra da Raiz, Serraria e Sertãozinho).
“O Agreste paraibano é a principal região produtora na aquicultura continental do Estado, pois possui um potencial ambiental e econômico. Esperamos desenvolver o agronegócio dos empreendimentos rurais que atuam na cadeia produtiva da aquicultura, através do fomento à inovação, à sustentabilidade, ao aumento da produtividade e à melhoria da gestão dos negócios”, disse Jucieux Palmeira.
De acordo com o analista, apesar da piscicultura estar mantendo um crescimento acima do desempenho geral da economia, superando, nos últimos 10 anos, a taxa de crescimento da produção de outras carnes, a produção de pescado brasileiro não consegue atender à demanda interna.
“Nos últimos quatro anos a importação de pescados dos países asiáticos cresceu consideravelmente, sendo estes os maiores produtores de pescado do mundo. O piscicultor brasileiro, tampouco a indústria pesqueira do país, tem hoje condições de competir com os preços dos pescados importados da Ásia, em especial pela grande disparidade na carga tributária, salários e encargos trabalhistas em relação a esses países, o que acaba onerando demasiadamente os preços das rações, mão de obra, energia, equipamentos e serviços para o setor no Brasil”, explicou.
Programação Enaqua – O I Encontro Paraibano de Aquicultura será realizado ao longo de dois dias, das 8h às 18h.  Estão programadas palestras sobre “Cenário atual do mercado da tilápia no Brasil”, com Francisco Medeiros, secretário executivo da PeixeBR; “A experiência de uma cooperativa que atua na cadeia produtiva da piscicultura no Oeste do Paraná, com Ricardo Krause (Copices); “O beneficiamento de tilápias através de entrepostos móvel de pescado”, com Patrícia Mochiaro (Embrapa); e “Trabalhos desenvolvidos pelos projetos ArquinordesteAquiparaiba”, com Jucieux Palameira, Gustavo Costa (Sebrae Paraíba) e Rui Trombeta (Ecofish).
O evento vai oferecer duas palestras técnicas: “Elaboração de co-produtos a base de tilápia”, com Luciana Andrade e Maria de Fátima Lacerda (IFPB), e “Alternativa econômica para piscicultura do Brejo paraibano: policultivo de tilápia x macrobrachiumrosembergii”, com Marino Eugenio (UFPB).
Entre as oficinas estão programadas: “Elaboração de co-produtos a base de tilápia”; “Qualidade de água na piscicultura”; e “Projetos técnicos de viabilidade econômica e de regularização ambiental na piscicultura”.
Para se inscrever no evento, basta acessar o site: https://www.sympla.com.br/i-enaqua—encontro-paraibano-de-aquicultura__78698. A inscrição para o seminário custa R$ 20 e para as oficinas R$ 20. Os interessados em participar de todas as atividades pagam R$ 30. O I Enaqua é uma realização do Sebrae Paraíba e da UFPB – Campus Bananeiras.
Sebrae-PB

domingo, 3 de julho de 2016

Luiz Gonzaga em Guarabira e o mico do Vem Vem

Luiz Gonzaga em Guarabira e o mico do Vem Vem


Escutei alguns relatos de amigos, conhecidos e fofoqueiros de plantão que o mestre Luiz Gonzaga esteve alguns dias na Rainha do Brejo, na Cidade de Guarabira situada há 100 quilômetros da capital João Pessoal. Alguma vez cantando pelos sítios dos senhores donos de terras e dos votos. Mas, uma certa vez em especial no Cinema da Cidade. Isto mesmo. Guarabira já teve um cinema que serviu de diversão para toda cidade. Onde várias pessoas já se emocionaram. Jovens moçoilas sonharam com os seus príncipes encantados. Jovens mancebos vislumbraram a possibilidade real de serem heróis e de um dia salvar o mundo das garras perversas do mal. Porém o tempo, que corrói as coisas e põe poeira branca nos cabelos e ferrugem áspera nos sonhos, muda e inverte a lista da prioridade para uma cidade feliz. E o cinema foi riscado desta. Foi substituído por uma igreja. Claro, a igreja se for encarada como business, é muito mais vantajosa. Pois garante lá, pode ser vender o seu esplendoroso e eterno terreno no céu.
Pois bem, Geraldo Vem Vem, locutor e radialista atesta, comprova e dá fé, que o mestre Lua, esteve por estas plagas. Foi sim. Tudo combinado pra que ele viesse e se apresentasse naquele lugar. Horário anotado, o povo avisado, barba feita e banho tomado. Foram pra lá, aguardar aquele que seria o engenheiro mor da música nordestina. Aquele que inventara a tríade instrumental mais repetida e cantada na região, formada brilhantemente com zabumba, sanfona e triângulo. Aquele que nos ensinou o que era xote, xaxado e baião.
Sobre o Vem-Vem, não tem a sua alcunha derivada do belo pássaro silvestre frugívoro que canta pelas florestas o som singular: _ Vem, vem! Não. Este nome é devido que este comunicador, no auge de suas atividades de divulgação dos candidatos gritava:_ Vem, vem! Vem povo, ver o candidato que vos apresento, este é o melhor e coisa e tal. E fez sucesso significativo com esta maneira.

Naquela ocasião, Geraldo era um dos organizadores do evento que já estava atrasado, era pra colocar como música de entrada uma das canções do Luiz. Na hora que este entrasse pela plateia. Mas, na hora “H” o operador do som soltou a música errada tocando uma música de Fernando Mendes. Mestre Lula caprichoso que era, deu meia volta e foi embora. E arretado, já havia desistido de cantar e saído no seu carro. No entanto o pessoal do deixa disso, foi lá, pediu, talvez até tenha implorado por Frei Damião para que cantasse, e ele, baixou a crista, tomou da sanfona e voltou ao cinema para cantar para o povão. E deve ter sido bom que só a gota. 

quarta-feira, 22 de junho de 2016

Poema de Abelardo Lopes Monteiro de Souza

. e a seca ardendo...
.....e o sol a pino
.....e o povo indo embora
.....e todos com medo da seca dos setenta.
.....e em 77 seria muito pior
.....e já se ouvia invasão de lojas de comida
.....e o povo tinha medo que faltasse comida
.....e era seca, e era sol e era fome 
.....e era pobreza, e era seca, e o povo perdendo tudo
.....e o sol a pino, e o começo era só cigarra e depois era cigarra boi,
.....e mais um ano se finava
.....apareceu a barra do ano? não!
.....e o silêncio imperava e as mosca aumentava e o gado morria
.....e todo dia cachorro chegava em casa fedendo a carniça
.....e era o sol, era o balaio, e a cacimba com água barrenta
.....e secou tudo. até a várzea secou. só sobrou o velame.
.....mas o velame o gado não come
.....vai, corta o velame, não adianta velame nasce de nove
.....velame tem que arrancar.
e o sol








Uma Tropa de Elite envolvendo vaqueiros profissionais, amadores e aspirantes, lançou oficialmente o Protetor de Cauda na vaquejada. O evento reuniu 25 competidores e distribuiu  duas motos na premiação, uma para a categoria Profissional e outra para as classes Amador e Aspirante que correram juntas.
A boiada precoce foi para pista conduzindo o Protetor em suas Caudas e dos 70 bois disponíveis na prova, nenhum teve o cabo comprometido, saíram todos sem danos. Tanto na  categoria Profissional quanto na Amador/Aspirante, os competidores tiveram direito a correr dois bois e fecharam as disputas em grande estilo.
Na categoria Profissional Aberta, o primeiro lugar foi para a dupla formada por Raulzinho e Suerivan, representando o Haras Cumaru, Alagoinha-PB. Eles receberam um super-troféu para marcar o feito de ser a primeira dupla campeã correndo numa boiada 100% com Protetor de Cauda. “Esse momento é histórico, pois significa um importante passo para o melhoramento e o futuro da vaquejada, no qual o bem-estar animal agora é prioridade. Quero aqui parabenizar o Moacir Neto, criador do Protetor, ao Cuca, presidente da ABVAQ e ao Eduardo Borba do Comitê ABQM. Eles tiveram grande importância nesse projeto, agora é com a gente vaqueiro. Vamos treinar e procurar se aperfeiçoar para implantar de vez essa inovação,” declarou Raulzinho.
Já na categoria Amador, a dupla vencedora foi formada por Nanan Aleixo e Neto de Valmir, na representação de Nanan Rações, Bezerros-PE. “Vou guardar esse troféu com muito orgulho e no futuro quando a vaquejada for reconhecida como o maior e melhor esporte do Brasil, vou mostrar aos meus filhos a prova de que fui o primeiro campeão na Tropa de Elite com o Protetor de Cauda. Por mim tá aprovado!”, disse Nanan.
Os competidores foram unânimes ao destacarem a importância do Protetor de Cauda para o esporte. Na opinião do vaqueiro Carlos Rodrigues (Carlão) , “o Protetor veio para solucionar o problema do comprometimento dos cabos e assim garantir nosso emprego na vaquejada, esse esporte que não pode se acabar nunca. Em relação ao Protetor acho que chegou no ponto, nós é que temos de treinar mais e só aí partir para uma vaquejada oficial,” declarou.
  Fonte: Portal da Vaquejada 


sexta-feira, 4 de março de 2016

Falta médicos em Hospital Municipal de Camaragibe, gestão do PSDB, os tucanos que querem o poder a todo custo no Brasil.





O Hospital Municipal de CAMARAGIBE - Dr. ARISTEU CHAVES - conhecido como novo CEMEC, passou o dia sem atendimento por falta de médicos!!! Segundo Informações, os médicos do hospital Passaram em Um concurso e abandonaram Camaragibe.
Motivo: O Prefeito cortou a gratificação SUS!!!


É mole ou quer mais?

sábado, 13 de fevereiro de 2016

Médico Veterinário encontra fósseis em muro de residências em Recife, Pernambuco.




Em um muro de um prédio no bairro dos Aflitos, como em centenas de muros de outros prédios de Recife e também nas bordas de muitas piscinas, alguns proprietários utilizam alguns tipos de rochas sedimentares para ornamentar estas estruturas. No entanto, essas pedras que tem entre 40 e 120 milhões de anos, pertencem a um período quando ainda existia a Pangeia e nelas existem inúmeros tipos de fósseis. Possivelmente são retiradas do Cariri, no Ceará, e vendidas sem nenhum controle por parte dos órgãos oficiais, o que é proibido por lei específica.
Não é permitido vender rochas com fósseis encrustados. Só nesse prédio, o Médico Veterinário Alberto Campos, formado pela UFRPE, encontrou aleatoriamente 15 fósseis de peixes e uma asa de inseto.
No Brasil, é ilegal para qualquer pessoa não filiada a uma instituição nacional ou estadual de pesquisa escavar fósseis sem autorização do Departamento Nacional de Produção Mineral (DNPM). A lei é de 1942, mas autorizações oficiais raramente são concedidas. A Constituição Brasileira também diz que os fósseis encontrados no país são propriedade do Estado, tornando ilegal sua venda ou exportação sem permissão. 
O tipo penal do art. 2º da Lei nº 8.176/91 qualifica como criminosa a conduta de exploração e comercialização de bens da União, sem autorização ou em desacordo com a obtida, conforme se vê abaixo:

"Art. 2° Constitui crime contra o patrimônio, na modalidade de usurpação, produzir bens ou explorar matéria-prima pertencentes à União, sem autorização legal ou em desacordo com as obrigações impostas pelo título autorizativo.
Pena: detenção, de um a cinco anos e multa".

Imaginemos quantos fósseis já foram e estão sendo destruídos em construções para enfeitar piscinas e muros das pessoas, na satisfação de seus caprichos e destruindo os registros da história, utilizando como simples materiais da construção civil, estes fósseis possivelmente mais antigos que o período Cretáceo, de no mínimo 40 milhões de anos atrás.

















Fonte: Relatos e fotos de Alberto Campos e redação do Blog.

NOTA DE ESCLARECIMENTO: Concurso Público Nacional Unificado

  O Sistema CFMV/CRMVs vem a público manifestar sua profunda insatisfação com a condução do Concurso Público Nacional Unificado (CPNU), espe...