quarta-feira, 22 de julho de 2015

Bailaço | palco para a diversidade de ritmos


O Teatro de Arena vai ser palco de um grande baile marcado pela diversidade de ritmos. Trata-se do Bailaço, projeto da Fundação Espaço Cultural da Paraíba realizado com o apoio do Fórum de Dança, que traz a arte em coreografias e passos, bem como a manifestação corporal provocada pela dança.
O evento será realizado, no dia 25 de julho, às 19h, no Teatro de Arena do Espaço Cultural. A entrada é gratuitaConfira o evento:http://on.fb.me/1LhVjuP
O baile começa com a apresentação de grupos de dança da região também praticantes de variados estilos. Entre os convidados da segunda edição estão os bailarinos Ivan Júnior, Camila Belarmino, Jéssika Andrade (BgirlPekena), o grupo True Kingz. Também participam com experimentos solos o B-Boy Cottonete e B-Boy Bob, integrantes do Coletivo Tribo Éthnos, do qual faz parte também o Host do evento, Vant Vaz. O espaço é aberto aos bailarinos profissionais e amadores para liberarem a criatividade ao som do DJ Santtus, com uma trilha sonora que garante todos os ritmos na pista.


Fundação Espaço Cultural da Paraíba - Funesc
Rua Abdias Gomes de Almeida, 800 - Tambauzinho, João Pessoa - PB.
Fone: (83) 3211.6204 /6202
Caso você não queira mais receber, envie email para: imprensa@funesc.pb.gov.br
para cancelar o recebimento do informativo.

segunda-feira, 20 de julho de 2015


Cursos gratuitos na área ambiental

    Desde segunda-feira passada, dia 13 de julho, a Agência Nacional de Águas (ANA) está com inscrições abertas para preenchimento de sete mil vagas em cursos gratuitos, na modalidade ensino à distância (EaD). As inscrições seguem até dia 21 de julho.
    Os cursos oferecidos são:
– água e floresta: uso sustentável da Caatinga;
– Codificação de Bacias pelo Método Otto Pfafstetter;
– Comitê de Bacia: O que É e o que Faz?;
– Comitê de Bacia: Práticas e Procedimentos;
– Estruturação da Gestão Ambiental Municipal;
– Gestão Integrada de Recursos Hídricos no Nordeste;
– Lei das Águas;
– Monitoramento da Qualidade da Água de Rios e Reservatórios.
Aos interessados em participar, cliquem aqui.
Fonte: ANA

Guarabira é a 432ª cidade mais perigosa do Brasil





Guarabira é um município do estado da Paraíba, no Brasil, sendo uma das cidades mais populosas do mesmo.  Está situado a 98 quilômetros da capital do estado  João Pessoa; a 100 quilômetros de Campina Grande, que é a mais populosa cidade do interior paraibano; a 198 quilômetros de Natal, a capital do Rio Grande do Norte; e a menos de 250 quilômetros do Recife, a capital de Pernambuco.
Com uma área territorial de 166 km², e uma população de 57 780 de acordo com o IBGE, é chamada de "Rainha do Brejo" pelo fato de ser a principal cidade-polo de uma região que se caracteriza pela regularidade de chuvas. Geograficamente, não está inserida na Microrregião do Brejo Paraibano por ter uma região própria que leva o seu nome, ou seja, a Microrregião de Guarabira, mas torna-se uma importante referência política e econômica na região do Brejo. Assim como a cidade de Sapé, que, próxima a Guarabira, faz parte oficialmente da Mesorregião da Mata Paraibana, mas politicamente está inserida no Brejo. Ambas (Microrregião do Brejo e Microrregião de Guarabira) fazem parte da Mesorregião do Agreste Paraibano.
De acordo com o site boinaverde.info, dentre as 5.570 cidades brasileiras, Guarabira está posicionada como a 532ª cidade mais perigosa do país, por ter apresentado a taxa de homicídios de 41,1 em 2014 por cem mil habitantes, empatando por exemplo com a capital do Piauí, Teresina. De acordo com o portal, a cidade brasileira que é a mais violenta de todas é Caracaraí, em Roraima. Isto é muito preocupante por ser uma cidade do interior e ser tradicionalmente marcada pela tranquilidade inerente e pelo trabalho exemplar da polícia em combater e desvendar os crimes que marcam a sociedade local.
Faz-se necessário urgentemente uma melhoria nos serviços de segurança de modo geral, bem como, um trabalho constante que envolva toda sociedade, para que seja criada uma cultura de paz e de harmonia entre a população, não se eximindo do combate contundente às desigualdades, às injustiças sociais e outros fatores condicionantes e geradores de tamanha violência, que também não se encerra só nos limites municipais, mas, em toda nação.


Fonte: IBGE, site Boina Verde

domingo, 19 de julho de 2015

O OPERÁRIO EM CONSTRUÇÃO


vINÍCIOS DE MORAIS 

Rio de Janeiro , 1959

E o Diabo, levando-o a um alto monte, mostrou-lhe num momento de tempo todos os reinos do mundo. E disse-lhe o Diabo: 
- Dar-te-ei todo este poder e a sua glória, porque a mim me foi entregue e dou-o a quem quero; portanto, se tu me adorares, tudo será teu. 
E Jesus, respondendo, disse-lhe: 
- Vai-te, Satanás; porque está escrito: adorarás o Senhor teu Deus e só a Ele servirás. 
Lucas, cap. V, vs. 5-8. 

Era ele que erguia casas 
Onde antes só havia chão. 
Como um pássaro sem asas 
Ele subia com as casas 
Que lhe brotavam da mão. 
Mas tudo desconhecia 
De sua grande missão: 
Não sabia, por exemplo 
Que a casa de um homem é um templo 
Um templo sem religião 
Como tampouco sabia 
Que a casa que ele fazia 
Sendo a sua liberdade 
Era a sua escravidão. 

De fato, como podia 
Um operário em construção 
Compreender por que um tijolo 
Valia mais do que um pão? 
Tijolos ele empilhava 
Com pá, cimento e esquadria 
Quanto ao pão, ele o comia... 
Mas fosse comer tijolo! 
E assim o operário ia 
Com suor e com cimento 
Erguendo uma casa aqui 
Adiante um apartamento 
Além uma igreja, à frente 
Um quartel e uma prisão: 
Prisão de que sofreria 
Não fosse, eventualmente 
Um operário em construção. 

Mas ele desconhecia 
Esse fato extraordinário: 
Que o operário faz a coisa 
E a coisa faz o operário. 
De forma que, certo dia 
À mesa, ao cortar o pão 
O operário foi tomado 
De uma súbita emoção 
Ao constatar assombrado 
Que tudo naquela mesa 
- Garrafa, prato, facão - 
Era ele quem os fazia 
Ele, um humilde operário, 
Um operário em construção. 
Olhou em torno: gamela 
Banco, enxerga, caldeirão 
Vidro, parede, janela 
Casa, cidade, nação! 
Tudo, tudo o que existia 
Era ele quem o fazia 
Ele, um humilde operário 
Um operário que sabia 
Exercer a profissão. 

Ah, homens de pensamento 
Não sabereis nunca o quanto 
Aquele humilde operário 
Soube naquele momento! 
Naquela casa vazia 
Que ele mesmo levantara 
Um mundo novo nascia 
De que sequer suspeitava. 
O operário emocionado 
Olhou sua própria mão 
Sua rude mão de operário 
De operário em construção 
E olhando bem para ela 
Teve um segundo a impressão 
De que não havia no mundo 
Coisa que fosse mais bela. 

Foi dentro da compreensão 
Desse instante solitário 
Que, tal sua construção 
Cresceu também o operário. 
Cresceu em alto e profundo 
Em largo e no coração 
E como tudo que cresce 
Ele não cresceu em vão 
Pois além do que sabia 
- Exercer a profissão - 
O operário adquiriu 
Uma nova dimensão: 
A dimensão da poesia. 

E um fato novo se viu 
Que a todos admirava: 
O que o operário dizia 
Outro operário escutava. 

E foi assim que o operário 
Do edifício em construção 
Que sempre dizia sim 
Começou a dizer não. 
E aprendeu a notar coisas 
A que não dava atenção: 

Notou que sua marmita 
Era o prato do patrão 
Que sua cerveja preta 
Era o uísque do patrão 
Que seu macacão de zuarte 
Era o terno do patrão 
Que o casebre onde morava 
Era a mansão do patrão 
Que seus dois pés andarilhos 
Eram as rodas do patrão 
Que a dureza do seu dia 
Era a noite do patrão 
Que sua imensa fadiga 
Era amiga do patrão. 

E o operário disse: Não! 
E o operário fez-se forte 
Na sua resolução. 

Como era de se esperar 
As bocas da delação 
Começaram a dizer coisas 
Aos ouvidos do patrão. 
Mas o patrão não queria 
Nenhuma preocupação 
- "Convençam-no" do contrário - 
Disse ele sobre o operário 
E ao dizer isso sorria. 

Dia seguinte, o operário 
Ao sair da construção 
Viu-se súbito cercado 
Dos homens da delação 
E sofreu, por destinado 
Sua primeira agressão. 
Teve seu rosto cuspido 
Teve seu braço quebrado 
Mas quando foi perguntado 
O operário disse: Não! 

Em vão sofrera o operário 
Sua primeira agressão 
Muitas outras se seguiram 
Muitas outras seguirão. 
Porém, por imprescindível 
Ao edifício em construção 
Seu trabalho prosseguia 
E todo o seu sofrimento 
Misturava-se ao cimento 
Da construção que crescia. 

Sentindo que a violência 
Não dobraria o operário 
Um dia tentou o patrão 
Dobrá-lo de modo vário. 
De sorte que o foi levando 
Ao alto da construção 
E num momento de tempo 
Mostrou-lhe toda a região 
E apontando-a ao operário 
Fez-lhe esta declaração: 
- Dar-te-ei todo esse poder 
E a sua satisfação 
Porque a mim me foi entregue 
E dou-o a quem bem quiser. 
Dou-te tempo de lazer 
Dou-te tempo de mulher. 
Portanto, tudo o que vês 
Será teu se me adorares 
E, ainda mais, se abandonares 
O que te faz dizer não. 

Disse, e fitou o operário 
Que olhava e que refletia 
Mas o que via o operário 
O patrão nunca veria. 
O operário via as casas 
E dentro das estruturas 
Via coisas, objetos 
Produtos, manufaturas. 
Via tudo o que fazia 
O lucro do seu patrão 
E em cada coisa que via 
Misteriosamente havia 
A marca de sua mão. 
E o operário disse: Não! 

- Loucura! - gritou o patrão 
Não vês o que te dou eu? 
- Mentira! - disse o operário 
Não podes dar-me o que é meu. 

E um grande silêncio fez-se 
Dentro do seu coração 
Um silêncio de martírios 
Um silêncio de prisão. 
Um silêncio povoado 
De pedidos de perdão 
Um silêncio apavorado 
Com o medo em solidão. 

Um silêncio de torturas 
E gritos de maldição 
Um silêncio de fraturas 
A se arrastarem no chão. 
E o operário ouviu a voz 
De todos os seus irmãos 
Os seus irmãos que morreram 
Por outros que viverão. 
Uma esperança sincera 
Cresceu no seu coração 
E dentro da tarde mansa 
Agigantou-se a razão 
De um homem pobre e esquecido 
Razão porém que fizera 
Em operário construído 
O operário em construção.

sexta-feira, 17 de julho de 2015

GUEST POST: CORTAR PARA ALIVIAR A DOR

Saber que há tantas meninas (uma em cada cinco adolescentes) que se cortam foi uma das coisas surpreendentes que aprendi com o blog. Eu nunca imaginava. Pra entender melhor o que leva essas jovens à auto-flagelação, já publiquei dois posts sobre o tema. Eis o relato da C.

Desde os 12 anos de idade eu criei o hábito de me arranhar, cortar, para aliviar a dor que eu sentia. Engraçado porque você colocou a auto-mutilação como um sintoma do autodesprezo, coisa que sinceramente eu nunca tinha associado com esse hábito. Sim, eu me odiava, com todas as forças, na verdade eu odiava a vida e queria sinceramente morrer. Mas isso foi por causa de um monte de coisas juntas: minha situação familiar, o fato de ter um corpo de moça, mulher e cabeça de criança (me dava nojo o assédio dos homens, fora as situações de abuso nas ruas que vivi -- comentários baixos ditos em alto e bom som, passadas de mão, eu nem entendia tudo isso e nem sabia como reagir).
 Cortar e arranhar meu corpo era uma maneira de aliviar a dor, era uma coisa que realmente resolvia meu desespero, até mais que chorar. Anos depois eu fui conhecer aquela músicafamosa do Legião Urbana (Clarisse), que fala disso. Não pude deixar de me identificar:

"E Clarisse está trancada no banheiro
E faz marcas no seu corpo com seu pequeno canivete
Deitada num canto, seus tornozelos sangram...

E a dor é bem menor do que parece
Quando ela se corta ela se esquece
Que é impossível ter da vida
Calma e força..."

Só depois disso eu parei pra pensar em como isso era comum, meninas e mulheres sofrendo, sem ver esperança, sabe? O Renato fala na mesma música da "violência e injustiça que existem contra todas as meninas e mulheres". E não é assim, no mundo todo?
Eu me odiava mas me cortava e arranhava pra que a dor física pudesse me fazer fugir da realidade da dor na alma. Confesso que de vez em quando ainda tenho crises e faço isso, sempre tento fazer isso em lugares que não apareçam as marcas depois. Uma vez, ano passado, dei bobeira (e uma pirada), e fiz isso num lugar onde as cicatrizes ficaram à mostra. Tive que ficar usando blusas de manga comprida pra esconder até melhorar, mas as marcas ficaram. Aí tive que arrumar uma desculpa. Minha sorte foi que um dia um de meus gatos se assustou no meu colo e me arranhou sem querer, então as marcas que ele fez em mim se misturaram com as cicatrizes, aí eu tive uma explicação.
Eu me cortava e arranhava na nuca e nas costas, perto dos ombros (sempre tive cabelos compridos, era mais fácil esconder). Fazia cortes e arranhões na parte de dentro do braço, nas dobras. Usava o que estivesse mais fácil e mais perto -- pontas de tesouras, estiletes... Levei uma faca várias vezes para o meu quarto, mas não tinha coragem de cortar os pulsos, então só a usava pra me arranhar e cortar...
Terminei um longo namoro há algum tempo, foi muito difícil. No dia que ele terminou comigo estava sentindo uma dor insuportável, queria morrer, não via muito sentido na vida. Então eu me cortei com um caco de vidro que estava perto, pra aliviar a dor e a culpa de ter acabado com o que me parecia ser o amor da minha vida.
Muito tempo se passou desde então, há muitas feridas ainda, mas cresci e vejo que a culpa não foi minha, não foi de ninguém. Hoje estou muito feliz em um relacionamento, aprendi um pouco a amar e me relacionar de uma forma madura. Só que a vida não é feita só de relacionamento homem-mulher, né? Estou com a vida toda bagunçada, e vez ou outra bate um desespero. Fico feliz em só ficar nos cortes, porque hoje eu vejo quanta dor eu poderia causar em outras pessoas -- família e amigos -- caso resolvesse ir além. 
Então eu sempre tento pensar nisso e neles, naquela história boba e batida de que somos responsáveis pelo que cativamos. É o amor e a amizade que me ajudam a continuar, sempre. Creio que embora eu tenha tido problemas há algum tempo, nunca deixei que essas pessoas percebessem essa dor que é a minha vida, assim espero que continue. Antes eu não tinha noção da responsabilidade que é fazer parte da vida de alguém.
Hoje não me corto nem me arranho como antes. Como eu disse, são só alguns poucos momentos de real desespero. Sei que não é legal. Quando deixei as cicatrizes aparecerem, fiquei com medo que suspeitassem. Não quero passar por louca, é só um pouco de dor que tem que vir pra fora de vez em quando. E se hoje não é como antes, é porque eu tenho muito mais consciência dos meus problemas que antes. Mas sou humana, não? Pressão na vida é diária, tem horas que os remédios e a terapia não dão conta da ansiedade, do desespero. Espero poder me controlar a cada dia, por mim, por aqueles que me amam.
Entender meu papel no mundo como mulher e cidadã capaz de fazer a diferença me ajuda demais, a cada dia. Uma das responsáveis é você, pelo espaço que você abre em seu blog -- de aprendizado, de respeito à vida e ao planeta.
Obrigada, não só a você, mas a todxs que fazem parte do Escreva Lola Escreva! Vocês conseguem fazer a diferença!

Leia: Alternativas para não se machucar.

Governo do Estado realiza em setembro leilão de gado Gir, Guzerá e Sindi da Emepa

terça-feira, 7 de julho de 2015 
Os criadores que estão interessados em adquirir reprodutores e matrizes bovinos das raças Gir, Guzerá e Sindi, pesquisados pela Emepa, empresa integrante da Gestão Unificada Emater/Emepa/Interpa (GU), vinculada à Secretaria de Desenvolvimento da Agropecuária e da Pesca (Sedap), devem esperar até setembro, quando o Governo do Estado realizará leilão com animais da melhor genética existente em suas estações experimentais.
Assim como os animais das raças Guzerá e Sindi da Estação Experimental de Alagoinha, o Gir leiteiro de Umbuzeiro também está sendo selecionado para o leilão. Todos estarão disponíveis para os criadores que desejam melhorar seu plantel. O presidente da GU, Nivaldo Magalhães, informou que a data e o local do leilão ainda estão sendo definidos, mas também destacou que o evento tem um grande significado no fortalecimento da pecuária paraibana.
O diretor técnico da Emepa, Manoel Duré, enfatizou o Programa de Melhoramento Genético, num trabalho de parceria com a Embrapa, como sendo de grande importância, pois disponibilizará, por meio do leilão, que as pesquisas cheguem para todos os pecuaristas da Paraíba.
Para o chefe da Estação de Alagoinha, pesquisador Rômulo Freitas, o evento é uma oportunidade para o criador melhorar a genética do seu rebanho e, como consequência, aumentar a produção e a produtividade. Para o pesquisador da Emepa, Ricardo Leite, chefe da Estação de Umbuzeiro, a Paraíba sempre se destacou pela qualidade de seus animais bovinos, principalmente, os zebuínos leiteiros.

- See more at: http://www.paraiba.pb.gov.br/governo-do-estado-realiza-em-setembro-leilao-de-gado-gir-guzera-e-sindi-da-emepa/#sthash.9O4oByPH.dpuf


Fonte: Gov PB

Projeto CRMV-PB nas Escolas






A relação entre ser humano e animal é relatada desde os tempos mais longínquos e demonstra como a humanidade foi e é dependente dos mesmos, seja para alimentação, trabalho e transporte, conforto emocional, entretenimento e outras finalidades utilitárias.
Os maus tratos contra os animais e posse responsável são temas urgentes nas construções jurídicas do Direito Ambiental, haja vista que a urbanização cada vez mais crescente vem suplantando hábitos coletivos entre os indivíduos que, isolados em seus lares, têm constituído fortes laços afetivos com espécies como cães e gatos.
Quem convive com animais garante que essa relação proporciona bem-estar, além do contato com os animais ser para as crianças um estímulo para o desenvolvimento da conduta responsável.
Objetivou-se com este trabalho conscientizar estudantes das redes pública e particulares sobre a importância, proteção, bem-estar, não abandono e maus tratos de animais de estimação.
O presente trabalho está sendo desenvolvido na forma de palestras, em escolas da rede municipal de Cabedelo – PB com intuito de sensibilizar os alunos, visando que os mesmos leves as informações de conscientização para dentro de suas casas.
As palestras estão sendo ministradas pelos Médicos (a) Veterinários Domingos Lugo Neto, Adelaide Ramalho Pinto e Flávio Pinto de Oliveira, integrantes do Projeto CRMV-PB nas Escolas e do Coordenação de Controle de Zoonoses de Cabedelo.
Senhor (a) Secretario (a) da Educação Municipal que deseja que esse projeto no seu municípios entre em contacto com o CRMV-PB PB pelo telefone (83) 3222-7980.
Esperamos que o desenvolvimento desta ação contribua para despertar o senso crítico, social e responsável dos estudantes das escolas, enfatizando a importância da proteção, bem-estar e não abandono dos animais de estimação.
Escrito por Méd. Vet. Flávio Pinto

CRMV/PB realizará Curso de Responsabilidade Técnica em João Pessoa

CFMV PB



O CRMV/PB realizará nos dias 27 e 28 de Agosto o Curso de Responsabilidade Técnica naÁrea de Animais Selvagens.
O Curso será ministrado pelo médico veterinário Paulo Guilherme Carniel Wagner – currículo lattes http://lattes.cnpq.br/4326704221133075
O objetivo desse curso é capacitar médicos veterinários, zootecnistas e estudantes de Medicina Veterinária e Zootecnia, treinando-os para o aprendizado da legislação e responsabilidade profissional nesta área.
Para participar do curso cada participante deverá fazer a sua inscrição e apresentar no dia do evento seu registro no CRMV ou caso seja estudante dos cursos de Medicina Veterinária ou Zootecnia comprovante de matrícula ou carteira de estudante.
O curso será gratuito porém como o local comporta até 130 participantes, após a lotação do auditório as portas serão fechadas e a entrada de pessoas excedendo a lotação não será permitida.

SOBRE O CURSO
Curso de Responsabilidade Técnica na Área de Animais Selvagens
27 e 28 de agosto de 2015
Horário: 08 às 12h e 14 às 18h
Local: Auditório do MAPA (Ministério da Agicultura) João Pessoa – PB
EXCLUSIVO para profissionais e estudantes de Medicina Veterinária e Zootecnia
Informações: comunicacao@crmvpb.org.br
VAGAS LIMITADAS.
Assessoria de Comunicação CRMV/PB

Kátia Abreu tenta solução para repasse de verba em defesa agropecuária a Estados inadimplentes, inclusive a Paraíba

Em todo o País apenas cinco Estados estariam aptos a receber valores dedicados a esse fim
"Queremos estar entre os dez melhores países do mundo em defesa agropecuária dentro de três anos", frisou a ministra (Foto: reprodução)
“Queremos estar entre os dez melhores países do mundo em defesa agropecuária dentro de três anos”, frisou a ministra (Foto: reprodução)
A ministra da Agricultura, Pecuária e Abastecimento, Kátia Abreu, afirmou na última quarta-feira (15/07) que o governo federal vai procurar uma solução para viabilizar o repasse de recursos destinados à defesa agropecuária a Estados inadimplentes.
O Ministério disponibilizará este ano, por meio de convênios, R$ 80 milhões para as 27 unidades da Federação investir em sanidade animal e vegetal. Apenas cinco, porém, estão aptos a receber a verba porque estão adimplentes com o União, como é o caso de Santa Catarina, São Paulo, Distrito Federal, Espírito Santo e Ceará.
Kátia Abreu informou que está em contato com o ministro da Fazenda, Joaquim Levy, para solucionar o problema e que conta com apoio da presidenta Dilma Rousseff. “Não podemos esperar. O ministro Levy está trabalhando no assunto porque isso diz respeito à saúde humana. É uma questão de segurança nacional”, disse a ministra.
O investimento em defesa agropecuária, de acordo com Kátia Abreu, é necessário para garantir a saúde dos consumidores e a sanidade dos produtos. “Esta é a prioridade máxima do ministério. Queremos estar entre os dez melhores países do mundo em defesa agropecuária dentro de três anos”, assinalou.
Fonte: MAPA, adaptado pela equipe feed&food.

terça-feira, 14 de julho de 2015

Comissão aprova veterinário gratuito para animais da população de baixa renda



A Comissão de Meio Ambiente e Desenvolvimento Sustentável da Câmara dos Deputados aprovou projeto do deputado Ricardo Izar (PSD-SP) que obriga os municípios a criarem programas de atendimento veterinário gratuito para os animais de estimação de pessoas com renda familiar de até três salários mínimos (R$ 2.364,00).

Segundo o projeto (PL 3765/12), o programa envolverá consultas gratuitas e procedimentos cirúrgicos, incluindo castração, cirurgias ortopédicas e implantes de chip. As cirurgias vão depender de prévia autorização dos donos dos animais.

Emendas

A proposta foi aprovada com duas emendas do relator na comissão, deputado Ricardo Tripoli (PSDB-SP). A primeira determina que o programa só atenderá animais de estimação, entendidos como animais de pequeno e médio portes. O projeto original refere-se apenas a “animais da população carente”.

A segunda emenda inclui a castração e a chipagem de animais entre as cirurgias que poderão ser feitas gratuitamente.

O deputado Ricardo Tripoli elogiou o projeto, que segundo ele “oferece importante instrumento às políticas públicas em vigor que tratam do tema da proteção animal e do controle sanitário e epidemiológico”.

Tramitação

A proposta tramita em caráter conclusivo e será analisado agora pelas comissões de Finanças e Tributação; e Constituição e Justiça e de Cidadania.

Com informações da Agência Câmara Notícias

Fonte: Nação Jurídica

Quinta-feira próxima haverá a abertura coletiva de artes visuais Cores do Brejo em Guarabira.


cores do brejoA Prefeitura de Guarabira por meio da Secretaria de Cultura e Turismo inaugura, nesta quinta-feira (16/7) na Galeria de Artes Antônio Sobreira – a exposição coletiva de artes visuais “Cores do Brejo”. Sendo uma mostra da atual produção pictórica de Guarabira e região, contemplando, desta forma, artistas de cidades circunvizinhas.
Nesta edição, o expectador poderá apreciar, além de artistas guarabirenses, outros de cidades, como Pirpirituba, Serraria, Cacimba de Dentro e Mari. Alguns bastante comprometidos com o fazer artístico, entretanto, se pode notar, outros dando seus primeiros passos, cuja a materialidade cria e recria o nosso imaginário, numa saudável associação da realização imagética no fértil cenário cultural do Brejo paraibano.
A solenidade de abertura da coletiva Cores do Brejo será realizada no salão térreo de exposição da Galeria de Artes, a partir das 20 horas, e se estende até o próximo dia 31 de julho.
Evento: Coletiva de artes visuais Cores do Brejo
Data: 16.07.2015 – quinta-feira
Horário: 20 horas
Local: Galeria de Artes Antônio Sobreira, Praça Antônio Guedes, 66, centro, Guarabira.



FONTE: SECOM 

sábado, 11 de julho de 2015

Festival de Música de Campina Grande começa nesta segunda-feira e homenageia músico Guarabirense Reginaldo Carvalho, in memorian.








    Piano surpresa nº 1 - 1964. 


                                                                              Estudo de martelo com piano destemperado - 1972


A sexta edição do Festival de Música de Campina Grande começa nesta segunda-feira (13), às 20h, no Teatro Municipal Severino Cabral tem realização da Universidade Federal de Campina Grande (UFCG), Universidade Estadual da Paraíba (UEPB) e da Fundação Parque Tecnológico da Paraíba (PaqTcPB).
A abertura será realizada no Teatro Municipal Severino Cabral, onde acontece grande parte da programação, com aulas, concertos, palestras, lançamento de CDs e DVDs, venda de livros, instrumentos e acessórios. O evento termina no dia 18 de julho.
Além do teatro municipal, acontecerão apresentações no SESC Centro e na Primeira Igreja Batista; como também, nas igrejas matrizes dos municípios de Remígio e de Pocinhos. 
Este ano, o prêmio Radegundes Feitosa homenageará o compositor Reginaldo Carvalho (Guarabira-PB, 1932 – João Pessoa-PB, 2013), ex-aluno de Heitor Villa-Lobos Paul Le Flem e Pierre Schaeffer e que se dedicou muito tempo à composição. Ele foi pioneiro no campo da música eletroacústica nos anos 60, tendo escrito a primeira peça nesse estilo, Si bemol, em 1956, (Sibemol, Temática e Troço I).
O músico ainda exerceu intensa atividade como professor, regente e compositor, possuindo vasta obra dedicada à música vocal e instrumental, para solistas e diferentes formações de câmara, música sinfônica e para bandas, bem como trilhas para cinema, rádio e televisão.
Dentre os trabalhos do artista estão:
Gretna Green Romantic Waltz (Gretna Green, Escócia, 1955), para piano, é uma valsa que celebra o casamento de Reginaldo Carvalho com Liliane Penna. (As circunstâncias deste matrimônio foram bastante incomuns para a época.) Breve Meditação (Rio de Janeiro, 1955) é uma peça para órgão Hammond, instrumento eletromecânico desenvolvido e construído por Laurens Hammond, nos anos trinta, e que gozou de grande popularidade. Tatu (Paris, 1954) é um coco para piano, que tem como tema as canções que o compositor ouvia na infância, nas feiras livres de Guarabira e por todo o brejo.  Além dessas, citamos duas obras para cinema e teatro: Ladrão em noite de chuva (Rio de Janeiro, 1959-1960) e O Cavalinho Azul (Rio de Janeiro, 1960), com texto de Maria Clara Machado. Essa última é uma das obras mais conhecidas de Reginaldo Carvalho, tendo projetado o seu nome no meio teatral e cinematográfico.  A trilha do Ladrão em noite de chuva foi escrita para o longa produzido por Aloísio Leite e Armando Cavalcanti de Albuquerque. Este filme foi censurado e talvez a única cópia disponível esteja localizada na Cinemateca Nacional.


Partituras 

Fontes: Sesc, Correio, Blog de Wladmir Sailva, editado. 

Augusto dos Anjos completa 140 anos de nascimento. Três poemas dele para você recitar agora

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