Retomada, Teatro e Solidariedade em Camaragibe

No último dia 29 de junho, o tradicional Grupo Teatral Risadinha apresentou a esquete Trabalho Infantil não tem Graça a convite da Secretaria de Assistência Social de Camaragibe, na Região Metropolitana do Recife. Neste denominado novo normal, pela primeira vez após a pandemia, uma peça teatral foi apresentada obedecendo aos critérios de segurança contra o COVID-19, como o uso de máscaras e o distanciamento social.

O ator Pedro Dias conta, emocionado, a experiência. "Foi um momento lindo a ação e a iniciativa de Anderson Neves, Secretário de Assistência Social, em fazer um momento belo e único, para as famílias carentes por conta do isolamento social e do corona vírus/ COVID-19,

As pessoas contempladas com a cesta básica tinha que ter o cartão bolsa família / NIS. Mas o belo mesmo foi as famílias assistirem o espetáculo, e depois receberem na fila as cestas básica pela mão dos atores". Tudo aconteceu na Escola Municipal Santa Tereza, no bairro de Alto do Céu. O movimento teatral de Camaragibe sempre foi vanguarda nas ações sociais e com esta parceria com a Prefeitura Municipal de Camaragibe obteremos importantes conquistas.

Ficha Técnica:

Produção e Realização: Companhia de Teatro de Camaragibe e Grupo Teatral Risadinha.

Texto teatral: Magal Melo

Direção: Emanuel David D'Lucard

Produção Executiva: Juvino Agner

Direção de Arte: Lupércio Kallabar

Técnico: Josinaldo Alves (Naldinho)

No elenco: Euclides Farias, Fabiana de Souza, Geraldo Barros, Livia Veiga, Maria Castel, Patrícia Assunção e Pedro Dias.

Espetáculo Senhora de Engenho no Janeiro de Grandes Espetáculos 2020.

*SENHORA DE ENGENHO*

Janeiro de Grandes Espetáculos
Onde? Casarão de Maria Amazonas. Na entrada de Camaragibe
Quando? Nos dias 17 e 18 Janeiro - às 19:30h

Onde adquirir os Ingresos? No Site do Sympla ou nos quiosques da TiketFolia nos Shoppings Recife, Rio Mar e Tacaruna. *Inteira R$ 40,00 // Meia R$ 20,00*

https://www.janeirodegrandesespetaculos.com/2020/espetaculos/adulto

A Solidão e Sua Porta

Quando mais nada resistir que valha
a pena de viver e a dor de amar
E quando nada mais interessar
(nem o torpor do sono que se espalha)
Quando pelo desuso da navalha
A barba livremente caminhar
e até Deus em silêncio se afastar
deixando-te sozinho na batalha
Arquitetar na sombra a despedida
Deste mundo que te foi contraditório
Lembra-te que afinal te resta a vida
Com tudo que é insolvente e provisório
e de que ainda tens uma saída
Entrar no acaso e amar o transitório.

CARLOS PENA FILHO