segunda-feira, 9 de janeiro de 2017

Cochonilha do Carmim

Hoje um colega de Pedro Régis perguntou sobre como é que se combate a colchonilha. Doença esta que já atacou boa parte da palma forrageira que alimenta o nosso rebanho nos momentos difíceis de estiagem. Neste sentido, se faz necessário conhecermos os meios de combater esta doença que nos ataca indiretamente, tornando nossas condições alimentares mais difíceis. Doença esta que pelo que me consta, veio do México para o Brasil com a finalidade de ser utilizado na pesquisa na produção de corantes. Porém, fugiu do controle dos cientistas e até hoje é preocupante. 
A cochonilha do Carmim, Dactylopius opuntiae, é um inseto que se alimenta da seiva das plantas e além de sugar a planta, a cochonilha também pode introduzir vírus ou toxinas que deixam à planta amarela e murcha podendo destruir a palma forrageira dentro de poucos meses se não for combatida rapidamente.

A melhor forma de identificar a praga é verificando a presença de flocos brancos (colônias) nas raquetes da palma. Ao esmagar as colônias há a liberação de líquido avermelhado.

A Cochonilha do Carmim é uma praga quarentenária presente - A2 que está destruindo plantações nos estados de Pernambuco, Paraíba e Ceará. Em Pernambuco ocorre em 39 municípios.

PREVENÇÃO E CONTROLE
  • Não adquirir palmas de regiões com ocorrência da praga Cohonilha do Carmim
  • Não transitar com animais de regiões com ocorrência da praga para regiões onde não ocorra a praga
  • Eliminar imediatamente as primeiras raquetes atacadas (dar ao gado ou queimar)
  • Nos plantios adensados abrir ruas para facilitar a eliminação da praga
  • Destruir os plantios abandonados com ocorrência da Cochonilha do Carmim
  • Pulverizar as raquetes com a mistura:
600 mL de detregente neutro                              01 L de detergente neutro
300 mL de água sanitária                  ou              20 L de água
20 L de água
Repetir a aplicação de 8 em 8 dias
Os produtos precisam ser aplicados próximos às cochonilhas – cerca de 20 centímetros – para que a própria força do jato d’água ajude na remoção de suas camadas protetoras de cera e gordura.
Atualmente existem pesquisas que desenvolvem trabalhos com palmas resistentes à cochonilha do carmim.

FONTE: ADAGRO, com introdução do editor do blog. 

Que Bicho é Esse?

Desfrutando do contato dos amigos que estão distantes, recebo uma mensagem pelo watsapp do amigo Betinho. Nesta o mesmo me questionava sobre o nome de um animal que ele encontrou no meio do caminho em Aldeia, bairro de Camaragibe PE. Como eu não sabia, repassei para os universitários. Meus amigos  veterinários de um grupo que participo chamado ENEVET 97, que significa Encontro Nacional dos Estudantes de Medicina Veterinária, do ano indicado. E assim foi recebida.




Aproximando a imagem, resulta em:



Pensando eu ser um timbu, fui esclarecido pela amiga Vivy, pernambucana, que atualmente está no Rio Grande do Sul.  E esta de pronto nos disse que se tratava de uma jovem Cuica Lanosa, de nome científico: Caluromys philander. Sendo um animal também um marsupial, ou seja, ele também abriga o seu filhote em uma bolsa, semelhante ao timbu e ao canguru. Ou seja, cheguei perto. Como é bom ter amigos inteligentes. Vamos conhecer para proteger.



P.S. Antes que me perguntem o que aconteceu com ele. Direi que mesmo machucado após ter sido atropelado, retirou forças do seu interior e fugiu para o mato. Atenção motoristas, sempre há vidas pelo caminho. 

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